A ESPADA VERMELHA DA RAIVA.
Por Jade Fênix.
A raiva e o ódio são emoções autodestrutivas.
Mas o problema surge quando a raiva e ódio são usados como uma cobertura para o nosso medo, para algo que fizemos de errado. Nestes casos, quando a indignação já não tem o objetivo de reagir diante de uma injustiça, torna-se uma simples manifestação de ego, que demonstra a incapacidade de controlar e gerenciar adequadamente nossas emoções.
Atrás de toda raiva excessiva e descontrolada, está sempre uma criança (um ser imaturo e imprudente), frustrada e com medo.
Para libertar-se do seu próprio medo, dar ânimo a si mesmo e assustar os outros, a pessoa utiliza a indignação , a fúria e violência destrutiva.
A raiva e o ódio que uma pessoa desenvolve podem ter consequências importantes, como relacionamentos superficiais com outras pessoas ou baseadas no domínio, a necessidade de obediência, culpa e remorso, solidão, falta de empatia com os outros, acreditar que está sempre certo.
Por outro lado, a raiva excessiva pode gerar rancor e mágoas, desencadeando quadros de estresse, depressão e ansiedade.
É natural sentir raiva vez ou outra, exigindo que as pessoas aprendam a canalizar esse sentimento de forma positiva, de modo a evitar consequências negativas.
Todas as pessoas podem melhorar e desenvolver suas emoções por meio do conhecimento, da percepção e da administração dos estímulos que chegam ao cérebro.
A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada por meio da construção de novos hábitos, formas de pensar e se comportar.
A raiva causada por uma demissão, por exemplo, pode funcionar como mola propulsora para que o profissional comece a empreender e realizar um sonho antigo que ficou na gaveta por conta da zona de conforto.
Afinal, quem gosta de alguém que sente raiva?
Certamente, a raiva pode preencher alguém com uma energia tão intensa que é quase impossível ficar por perto dela sem se sentir afetado.
Muitas são as reações: sentir raiva também, medo, constrangimento ou simplesmente incômodo.
De todo modo, pouquíssimos de nós ficariam indiferentes ou compassivos a ela.
Então, quando esta onda furiosa vai embora, sobram a vergonha, o mal-estar, as conseqüências - objetos quebrados, relacionamentos desfeitos, acidentes - e uma sensação muito grande de arrependimento.
É bem provável que, por causa disso, muitos tentem suprimir a raiva, escondendo-a por trás de sorrisos complacentes, alimentando-se rapidamente, jogando ou amassando objetos, praticando alguma espécie de esporte ou mesmo tornando-se pessoas ríspidas, fechadas ou irônicas.
Em estado de contenção a raiva só vai se acumulando e se tornando cada vez mais poderosa.
Por isso, bastará apenas um motivo, inclusive o mais tolo, para que ela seja totalmente liberada.
É aí que a pessoa, até então tão controlada, aparecerá frente seus familiares e conhecidos totalmente modificada, transtornada, fazendo coisas inacreditáveis.
As pessoas não conseguirão entender como algo tão insignificante gerou uma reação tão tempestuosa.
Mesmo assim, a raiva é algo tão natural que melhor que tentar escondê-la é simplesmente deixar que ela flua livremente.
Por isso, nosso esforço não deve ser em conter a raiva.
"O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos. "
Devemos deixar que ela se expresse e que vá embora naturalmente, já que suas raízes estão fincadas em apenas uma vontade,muito presente: a de tudo controlar.
E aceite que não cabe a você dominar a situação ou quem quer que seja.
Tente se adaptar, relaxe e encontre outras formas de resolver o que precisa.
(Brahma Kumaris)
Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio, mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.
O sentimento de raiva é algo, como todo o sentimento, que não se escolhe se vai ter ou não, apenas se sente.
Sentimentos não se aprendem, se sentem.
A raiva não se cura na explosão ou no aniquilamento do objeto causador da raiva. Sentimentos não se aprendem, se sentem.
Não se experimenta o alívio permanente na externalização, ao contrário, a externalização não sacia, apenas aplaca momentaneamente, mas logo volta por um outro motivo ou se transmuta em outro sentimento.
A raiva não se cura esmurrando o objeto que me ofendeu.
Não se cura com os xingamentos que eu dirijo à quem estou odiando.
Não se cura quando eu prejudico, boicoto, aniquilo, anulo ou desprezo o objeto por quem sinto a raiva.
A experiência da cura da raiva se dá ao reconhecer a minha raiva, o motivo e por quem sinto essa raiva.
A experiência da cura da raiva se dá ao reconhecer a minha raiva, o motivo e por quem sinto essa raiva.
A raiva se cura quando eu em primeiro lugar ACOLHO o sentimento de raiva, e reconheço que é RAIVA o que sinto, e finalmente quando reconheço e digo à mim mesmo: ESSA É A MINHA RAIVA.
Espernear, esmurrar, gritar, demonstrar fisicamente a minha raiva, em um lugar controlado, em que só eu possa ser ouvido, um lugar em que ninguém me veja ou ouça e dessa forma eu botar pra fora toda a raiva que sinto. Aí sim vira o alívio… a cura… a calma.
Há vários exercícios terapêuticos próprios para se trabalhar, externalizar e resolver situações e origens da raiva. São chamados também de exercícios de DESCARGA ou CARTASE que do grego quer dizer purificação com a finalidade de retirar emoções escondidas do passado e que continuam a influenciar os comportamentos atuais.
Espernear, esmurrar, gritar, demonstrar fisicamente a minha raiva, em um lugar controlado, em que só eu possa ser ouvido, um lugar em que ninguém me veja ou ouça e dessa forma eu botar pra fora toda a raiva que sinto. Aí sim vira o alívio… a cura… a calma.
Há vários exercícios terapêuticos próprios para se trabalhar, externalizar e resolver situações e origens da raiva. São chamados também de exercícios de DESCARGA ou CARTASE que do grego quer dizer purificação com a finalidade de retirar emoções escondidas do passado e que continuam a influenciar os comportamentos atuais.
O resultado é de alívio, liberdade, leveza, paz, felicidade, tranquilidade, calma, amor, compreensão.
As emoções são correntes de energia que precisam ser expressas e NÃO devem ser inibidas, contudo, elas precisam ser expressas de uma forma saudável.
Portanto, SIM, nossas emoções negativas precisam sair do sistema, elas têm que vir à tona, tem que haver alguma saída para as nossas emoções, no entanto, a forma saudável de expressar emoções negativas é, primeiro transmutá-las em uma frequência mais elevada, e, em seguida, expressar essa frequência superior.
somos energias, e sendo energias, temos que saber conduzir essa energia ao nosso favor, que nos beneficie, e nos faça seguir um caminho de sucesso!
Alguma vez já se satisfez ao liberá-las?
Suas emoções negativas alguma vez foram embora por vocês expressá-las?
Expressar suas emoções negativas já lhes trouxe paz e amor em seus relacionamentos e em sua vida interior?
Se forem honestos consigo mesmos, a resposta é: não.
Expressar nossas emoções negativas não as faz ir embora.
A única forma de fazer com que as nossas emoções negativas vão embora é transmutá-las em amor e alegria.
Experimentem isso durante os próximos sete dias.
Seu coração vai vibrar de alegria, porque vocês finalmente conhecerão o segredo do domínio e controle emocional.
Sentimentozinho ruim de sentir!!!
E se a gente alimenta, ela só cresce!
É um acido corrozivo, que literalmente nos come por dentro, e quando a gente não olha pra raiva, não se permite sentir, nega que ela existe, sabe o que acontece?
- dor de estômago
- úlcera estomacal
- azia
- má digestão
(só pra citar alguns!)
A gente não digere bem, nem o sentimento e nem a comida.
- dor de estômago
- úlcera estomacal
- azia
- má digestão
(só pra citar alguns!)
A gente não digere bem, nem o sentimento e nem a comida.
A coisa ferve dentro da gente e o estômago sinaliza!
O fígado grita, e até a boca fica amarga de raiva!
A raiva é sentimento quente, amargo, explosivo... destruidor...e o que é pior, se deixamos ela sair na hora que aparece, porque alguém fez acordar esse monstro dentro da gente, explodimos em cima deste alguém, podemos ferir, física ou emocionalmente o outro...e isso, não faz aquietar o monstro, pior, ele se volta contra a gente, em forma de arrependimento e remorso.
Quando você encara de frente, algo já se transforma... estenda a mão para todos esses sentimentos, admita que isso é você também!
Respire, profundamente! Respire de novo, e de novo! Não aja! Somente observe...
Aos poucos, o monstro deixa de ser tão assustador, e algo aparece como forma de canalizar toda essa força.
E aí, de mãos dadas com esse monstro, forte e poderoso, você pode agir com consciência, e usar essa força a seu favor! E transformar o que precisa ser transformado!
O monstro é muito mais forte que você e pode te ajudar! Na verdade, ele é você!
E quando esse monstro se sente acolhido, se sente útil, e percebe que pode agir em seu favor...
A transmutação acontece!
Jade Fênix.
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